A Maja nua

Na época do Renascimento, ninguém se importava muito se as pinturas mostrassem gente pelada, desde que em contextos bíblicos ou etéreos – tipo anjos, figuras mitológicas, etc. Aí acabou a festa e a Igreja baniu essa safadeza toda na arte. Nu era, então, proibido.

Veio o Goya e pintou uma mulher bem real, deitada na cama com carinha de quem está gostando demais, e com pelos pubianos – o que era completamente profano e herege e etc. É claro que o clero não aprovaria, então a pintura ficou meio secreta ao longo de toda a vida do artista espanhol. Tem até uma versão da pintura que mostra exatamente a mesma mulher, só que vestida.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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