A meta dos evangélicos

As lideranças evangélicas vão pressionar Arthur Lira (PP-AL) a pautar em seu último ano à frente da Câmara dos Deputados pautas que ignorou nos últimos anos.

A saber: a proibição do aborto em casos já autorizados por lei, como em caso de estupro e de gestão de fetos anencéfalos; o fim do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo; a criminalização do porte de qualquer quantidade de drogas; e a garantia absoluta da liberdade religiosa.

Lira não quer se meter nestas questões desde o governo de Jair Bolsonaro. Tem dito que a Constituição já garante liberdade religiosa; que o aborto já está regulado e, como querem os evangélicos, não é permitido em qualquer caso; e a união civil entre pessoas do mesmo sexo é um direito já estabelecido e aceito pela sociedade.

Como ele não pretende pautar, os evangélicos ameaçam impor-lhe uma derrota na disputa por sua sucessão. Até aqui, o presidente da Câmara tem dito que não definiu quem apoiar e se vai apoiar explicitamente um nome.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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