Cadê o Bolsonaro na TV?

Exibido o programa partidário do PL no dia 7 de setembro, Valdemar Costa Neto, dono da legenda, correu para se explicar aos correligionários bolsonaristas sobre o motivo de o ex-presidente não ter sido o personagem principal l, nem a sua defesa ter sido feita categoricamente na TV.

Segundo Valdemar disse a seus interlocutores, o objetivo do programa era dar relevância e protagonismo aos apoiadores que sempre estiveram nas ruas nos 7 de setembro anteriores. Também negou que a legenda estivesse rejeitando “seu principal ativo eleitoral”.

Aliados de Bolsonaro não gostaram de o programa partidário ter tratado o ex-presidente, segundo entenderam, de maneira secundária, nem de não ter lhe dado espaço para que pudesse falar com a população sobre as investigações de que tem sido alvo pela Polícia Federal, especialmente o do caso das jóias.

O Bastidor vem informando que, dentro do partido, com exceção dos mais apaixonados por Bolsonaro, o ex-presidente é visto como tóxico, a depender da região do país (aqui e aqui). Apesar da resiliência no número de apoiadores entre 25% e 30%, segundo indicam as pesquisas do PL, o apoio a ele não é homogêneo no país.

A preocupação de Valdemar, então, é dar protagonismo a Bolsonaro onde ele é mais bem avaliado.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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