A união dos desunidos

União Brasil e PP voltaram a discutir a formação de uma federação que, agora, inclua o Republicanos. Fontes dos partidos se dizem animadas, mas, na prática, os problemas que impediram inicialmente a junção das legendas no primeiro semestre de 2023 continuam iguais – e até com agravantes.

Antes, a disputa pelos comandos regionais impedia o acordo. A federação precisa de um único presidente nacional e um único comando local. Nas eleições municipais do ano que vem, por exemplo, será este comando regional que decidirá as posições da federação.

Oficializada a federação, os três partidos precisam estar juntos por quatro anos. Mas, agora, há outro problema: a disputa pelo comando da Câmara no início de 2025.

As três legendas têm candidatos para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL). O União Brasil quer Elmar Nascimento (BA); o PP, Aguinaldo Ribeiro (PB); e o Republicanos, o deputado Marcos Pereira (SP), seu presidente.

Um deputado que participa dos debates internos disse ao Bastidor que, apesar da animação das lideranças dos partidos, as chances de nada sair do lugar são ainda maiores que na primeira tentativa.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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