A vez do blocão no ministério

Lula garantiu a aliados que não fará nenhuma mudança em seu Ministério, além do Turismo, neste primeiro semestre. Um integrante do governo, porém, lembra que a partir de julho é segundo semestre e que o presidente terá de considerar o tamanho dos blocos na futura reforma ministerial.

No chamado blocão, que tem 174 deputados, há o PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e o PDT, ideologicamente mais alinhado ao governo, mas também o PSDB/Cidadania, Patriota, Avante, Solidariedade e o PP.

Lula tem sido aconselhado a incluir o PP, um dos principais partidos do bloco, na futura reforma. Gente da articulação acha que a legenda, embora não feche inteira com o governo, está aberta a votar alinhada no que não for fortemente ideológico.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, quer o Ministério da Saúde, mas Lula resiste. Apesar das sugestões de Lira, diz um aliado, ele e os seus se contentarão com cargos no segundo escalão da pasta.

O presidente prometeu se dedicar melhor ao tema no seu retorno ao Brasil. Segundo seus auxiliares, Lula está aberto à ideia de que precisa remodelar o governo a partir dos agrupamentos realizados no Congresso após sua posse.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em O Bastidor e marcada com a tag , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.