Aforismos para a sabedoria de vida

O Brasil é um país tão atrasado que a novela das oito passa às dez.

Detesto correntes de mensagens eletrônicas, mesmo que por uma boa causa. Os fins não justificam os e-mails.

Nem a banana é vendida mais a preço de banana. Em compensação, água tá vendendo que nem água. Uma ideia: vender água a preço de banana. Vai vender que nem água.

Fiz uma experiência pra descobrir quem veio primeiro, se foi o ovo ou a galinha. E foi galinha que veio primeiro. Quando eu chamei.

Devia ser facílimo resolver uma equação na Roma Antiga. Afinal de contas, X era sempre igual a 10.

O disco da Xuxa, tocado ao contrário, revela mensagens satânicas –mas ainda soa melhor do que no sentido original.

A diferença entre Jesus e Inri Cristo é a verba gasta em publicidade.

Nunca mais faço comparações, porque as comparações são como rios. Merda.

A metáfora é uma comparação. Já a comparação é como se fosse uma metáfora.

Eu sou um cara bastante paranoico. Tudo o que acontece comigo eu acho que é porque sou judeu. O que é bastante grave, porque eu não sou.

A diferença entre a direita e a esquerda é que a direita acha que não existe essa coisa de direita e esquerda.

Desde que passou a tomar banho e largou a cocaína, Jorge não fede nem cheira.

A pílula do dia seguinte não previne DSTs. Tinham que inventar um preservativo do dia seguinte.

Mais vale um pássaro voando do que dois na mão, se você não quiser problemas com o Ibama.

O gato é um cachorro que não precisa tanto de você.

Por um Estado mais civil.

Difícil discutir sexo anal. O buraco é mais embaixo.

Por uma direita mais humana, a favor dos direitos humanos.

A vida é tipo a “Hora do Brasil”. Repetitiva, longa, cheia de notícia ruim, mas é só o que está passando. Se não quiser ouvir, vai ter que desligar o rádio.

Se Jesus transformasse tabaco em maconha, teriam que proibir o vinho.

gregorioduvivier

Gregorio Duvivier  –  Folha de São Paulo

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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