Suspeito de plantar explosivo tem ligação com ato em QG, diz polícia

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na noite de sábado (24) um homem suspeito de montar o artefato explosivo num caminhão de combustível próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília.

Segundo as investigações, o empresário George Sousa, de 54 anos, viajou a Brasília para participar da manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, em frente ao QG do Exército.

Ele foi preso num apartamento do Setor Sudoeste e teria confessado a intenção de explodir o artefato. De acordo com o chefe da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, ele estocou “um grande material explosivo e muitas armas”.

“Ele é morador do Pará e veio, justamente, para participar das manifestações lá no QG. Ele faz parte desse movimento de apoio do atual presidente”, afirmou.

A polícia apreendeu com o suspeito pelo menos duas espingardas, um fuzil, revólveres, pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.

George Sousa, ainda segundo a polícia, tinha registro como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), mas o documento estava em situação irregular.

No sábado, a PM afirmou ter interceptado o artefato explosivo. De acordo com a corporação, o motorista do veículo percebeu que uma caixa com o objeto explosivo havia sido colocada dentro do caminhão.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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