O trampolim da Lava Jato

Arthur Lira se casou com Jair Bolsonaro, mas namora o bombeiro Lula.

O único que ele rejeita, claro, é Sergio Moro. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele considerou “muito ruim” a candidatura do pessoal da Lava Jato, e defendeu o golpe para tirá-los das urnas:

“Acho que a maioria esmagadora do Ministério Público e do Judiciário não concorda com isso, por isso defendi a quarentena. Você não pode usar a sua profissão como arma. Você não pode fazer uma operação hoje e amanhã ser candidato, se pautando em cima de uma operação que teve sucesso ou falhas. Como uma carreira típica de estado, com os privilégios, eles têm que ter um limite de atuação (…). O objetivo da Lava Jato era combater a corrupção ou usar a operação como trampolim político?”.

O objetivo da Lava Jato era impedir que criminosos usassem a propina como trampolim político.

Diogo Mainardi

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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