Numa segunda reunião no final da tarde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou por unanimidade o uso emergencial de impeachment. “Os estudos mostram que o impeachment pode ser tão eficaz quanto a vacina. Dados apresentados são muito claros ao mostrar que o impeachment pode provocar a imediata produção de anticorpos contra o negacionismo, a inércia e a mitomania.”, explicou o infectologista Dagoberto Alberto Felisberto.
A doutora Irene Serena Eparema explicou como funcionará o impeachment no sistema imunológico brasileiro. “O que está acontecendo hoje é o seguinte: os sinais de doença são enviados. Mas os linfócitos colocam a culpa nos glóbulos brancos. O pâncreas diz assim. ‘Eu não posso fazer nada’. O fígado, já irritado, diz que o estômago o impede de trabalhar. Aí o coração afirma: ‘E daí? Não sou o intestino’. Todo o corpo cria inimigos imaginários para justificar sua inércia. Enquanto isso, a doença se alastra. O impeachment pode fazer com que o sistema imunológico brasileiro comece, enfim, a trabalhar”.
Para o início da campanha, foi criado o mascote Rodrigotinha.