© Myskiciewicz
Luis Fernando Veríssimo é. No dia de seu 80º aniversário, quando mantém intacta a criança que há nele, foi homenageado em todo o país – mais merecidamente. Ele honra o sobrenome do pai – e este se sente honrado pelo que o filho fez, faz e fará por muito tempo. Uma historinha simples, mas que pouca gente conhece, é a singela homenagem deste blog ao gaúcho que só pecou no primeiro livro policial que escreveu (mas isso é outra história). Aconteceu no período que antecedeu uma das Copas do Mundo quando sempre era contratado pela revista Playboy para escrever o que quisesse. Ao encontrá-lo no aeroporto internacional de São Paulo, o fotógrafo paranaense Sergio Sade, que iria cobrir a disputa para a Placar, se ofereceu para carregar duas malas que tinham sido retiradas do carro e estavam ali, aos pés do escritor. Este não fez oposição, mas disse que era melhor achar um daqueles carrinhos de mão para facilitar o trabalho. Sade estufou o peito e esclareceu que não precisava. Veríssimo saiu na frente e quando Sade tentou levantar a bagagem… quase os dois braços separados do corpo, pois elas não saíram nem um milímetro do chão. Veríssimo com certeza ficou rindo lá na frente. Claro que o fotógrafo quis saber o que ele levava de tão pesado. LFV matou a curiosidade e abriu-as duas no meio do salão – estavam entupidas de livros. Saúde! Ontem, no Blog do Zé Beto