Apostas do PT para o STF

Cresceu no governo e no PT a percepção de que Lula está mais inclinado a indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para a vaga da ministra Rosa Weber no STF (Supremo Tribunal Federal).

As outras possibilidades são o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.

A escolha provocaria uma mudança maior no governo, com disputas: uma ala defende que Messias ocupe o lugar de Dino. O ministro, porém, defende Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta, como substituto.

Ao Bastidor, uma fonte diz que hoje a preferência do Lula seria por Cappelli porque o presidente quer manter “o trabalho que vem sendo feito”.

Lula também tem de escolher a partir do final do mês o novo Procurador-Geral da República. O sub-procurador-geral da República Antonio Carlos Bigonha é um dos cotados. Em junho, o Bastidor noticiou que Bigonha estava no aquecimento e havia feito consultas informais de olho na formação de sua eventual equipe.

O outro concorrente para a vaga é o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet. Nos últimos dias, defensores de Bigonha resgataram textos conservadores de Gonet e mostraram a Lula.

Já Bigonha, neste ano, publicou um artigo em que diz que o Ministério Público “renunciou ao seu papel de ombudsman para tornar-se uma polícia com poderes superlativos, realizando operações persecutórias, no Brasil e no exterior, ao lado da própria Polícia Federal”. 

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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