As saídas de Bivar

Com mandato até maio, Bivar fala em judicializar a eleição em que saiu derrotado.

São três as opções do presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar, no que diz respeito ao comando do partido: renunciar ao cargo, ser afastado ou, em último caso, iniciar o processo de expulsão da legenda. Nesta terça-feira (12h), a maioria da bancada do partido na Câmara pediu seu afastamento.

Bivar foi derrotado por Antônio Rueda, mas o seu mandato vai até o fim de maio. A condição, como mostrou o Bastidor, seria adotar um comportamento que não confrontasse o grupo eleito. Não foi o que ocorreu. Além das ameaças e acusações, recaem sobre Bivar as suspeitas de um incêndio em duas casas que pertencem à família de Rueda. O deputado diz que são ilações. A polícia ainda não esclareceu as circunstâncias.

Nesta quarta-feira (13), a Executiva Nacional do União Brasil se reunirá para decidir sobre o destino de Bivar. Na mesa, estão as três opções, já que um acordo para a permanência dele no cargo até maio é considerada remota.

Bivar não deu sinais de que pretende ceder e já declarou, mais de uma vez, que deve judicializar o pleito em que saiu derrotado.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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