Bolsoditas e troglonaros

AS BRIGADAS troglonaras usam o post facto como substituto do raciocínio. Caso do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que uma vez demitido pelo presidente passa a ter divulgada sua “vida pregressa”, na expressão utilizada pelos grupos de difamadores virtuais.

Troglonaros e bolsoditas ignoram que a desavença com Jair Bolsonaro foi a causa da exoneração. Como sempre, buscam fatos do passado: Mandetta teve amante e foi investigado por corrupção. No governo Bolsonaro ninguém teve ou tem isso daí no currículo.

Ao difamador qualquer mentira serve. É gente que inventa que Marisa Letícia deixou patrimônio mil vezes maior que o real inventário. Que fingem desconhecer a vida pregressa de Jair e Flávio Bolsonaro, não menos limpa ou talvez mais suja que a do ministro Mandetta.

Se Mandeta não foi uma flor de pessoa – como Olavo de Carvalho e Carlos Bolsonaro – isso vem de antes de ser ministro. Que dizer do ministro Álvaro Antônio, das candidatas-laranja, e do secretário Fábio Wajngarten, das mutretas da comunicação social?

O resultado desse ataque ao ex-ministro provoca efeito contrário: quando do ministério ele fez tudo certo – afinal, 64% do Brasil reprova sua demissão. Ele saiu porque não prestava antes de ser ministro. Nada como o presidente, seus filhos, Antônio e Wajngarten, que sempre foram perfeitos.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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