Bolsonaristas detidos estão descobrindo para que servem os direitos humanos

Detidos por tentar promover um golpe de estado e destruir o patrimônio público, 1,5 mil bolsonaristas que desprezavam o “povo dos direitos humanos” estão descobrindo para que servem esses mecanismos. Seu “mito” tem repetido ao longo de sua carreira política que “bandido bom é bandido morto” e que quem não quer ser estuprado ou morto numa prisão, então que não cometa crimes.

Hoje, os criminosos descobrem que, se essas máximas de seu líder fossem usadas pelas forças de ordem e pela Justiça contra eles, teriam sérios problemas. Não há como negar que balas de borracha ou “perdidas”, golpes, execuções sumárias, sufocamento e tortura estão reservados em nosso país apenas a outro segmento da população. Mas não é o momento de desejar a esses criminosos bolsonaristas o mesmo destino. O que precisamos é que todos tenham direitos, mesmo detidos.

Eles incluem:

♦ A garantia da dignidade

♦ garantia de acesso à Justiça

♦ a garantia de um processo justo

Os direitos humanos não são apenas para uma parcela da população. São para todos e infraestrutura fundamental para a construção de uma democracia. Não se trata de um luxo. O contrário de uma sociedade pobre não é uma sociedade rica. Mas sim um país justo. E sem as garantias de direitos humanos, isso é apenas uma utopia.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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