Vírus eterno

Em cerimônia na PM/Rota de São Paulo nesta semana, Jair Bolsonaro foi celebrado como “eterno presidente” pelo governador do Estado, pelo secretário de Segurança e pelo comandante da corporação. O ex-presidente é o queridinho de fardados e soldados, inclusive a Rota, o segmento da PM que mais mata no Brasil Com a indevida vênia, se o título cabe a alguém esse é Lula, com seus três mandatos e mais os dois nos quais elegeu Dilma. Bolsonaro só teve um mandato, graças a Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, a Operação Lava Jato e a ajuda hoje envergonhada e falsamente penitente do STF. O Mito não teve o segundo mandato porque Deus interrompeu suas férias em Fernando de Noronha para impedir o desastre. Mas nada é impossível, até um Bolsonaro eterno, depois que os cientistas descobriram o vírus que estava há 50 mil anos em estado de latência. Sim, porque Bolsonaro sempre será um vírus, o mais letal à democracia brasileira.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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