O grande caçador branco

BOLSONARO trocou o ministro das Minas e Energia, com este fechando 29 já abatidos a 9 meses do fim do mandato. O presidente faz lembrar o grande caçador branco dos filmes americanos dos anos 30/50, como os do Tarzan e do Jungle Jim (Jim das Selvas, no Brasil): o caçador segue garboso pela floresta, seguido pela fila de carregadores nativos. Ocultos na mata, à espreita, armados de zarabatanas com setas envenenadas, guerreiros de tribo refratária ao avanço do branco. Os guerreiros passam a matar os carregadores a partir do último da fila, até chegarem ao grande e desavisado caçador branco, a quem preservam para comer, cozido no grande caldeirão da tribo.

Bolsonaro deixa seus carregadores pelo caminho, como o general que chega ao destino sem tropa. Ah, se em 1o. de janeiro o Brasil acendesse o grande caldeirão. Nem que seja com lenha da Amazônia, que nosso grande caçador derruba e queima.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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