NA REPÚBLICA de 1946 pontificava o jornalista de televisão, depois deputado federal da Arena, o partido da ditadura. Quando começou, pela UDN, causou má impressão em Carlos Lacerda, o líder do partido, golpista depois cassado pelos generais. Chamava-se Amaral Neto, mas Lacerda insistia em errar-lhe o nome: Amoral Nato, verdade evidente por si mesma. O próximo vice-presidente chama-se Braga Neto. O Nato está pronto, é só copiar. E o que fazer do Braga? Que tal Brega, Brega Nato, porque ninguém se cura da maldição de Bolsonaro, seu líder e modelo.