“Assédio é um modelo de gestão dentro da Caixa”

Funcionárias da Caixa disseram ao G1 que o ex-vice-presidente de Negócios de Atacado do banco, Celso Leonardo Barbosa, sondava as mulheres do interesse de Pedro Guimarães. Segundo disseram, após recusar as investidas do chefe, elas caíam em desgraça na instituição.

Barbosa, como noticiamos, renunciou ao cargo após as denúncias. Ele era considerado o número dois de Pedro Guimarães, que deixou o banco na quarta-feira passada depois de ser acusado de assédio sexual.

“Criou-se uma cultura de permissão no banco. Como o Pedro Guimarães fazia, todos os dirigentes se sentiam avalizados a fazer, liberados a praticar o assédio que quisessem”, afirmou uma funcionária.

“Assédio é um modelo de gestão dentro da Caixa. E, quando você resistia a isso, você era bloqueada na empresa – e foi isso o que aconteceu comigo. Quando eu disse não para o assédio sexual dele, fiquei carimbada como uma das que disseram não. Então, como punição, fui removida e virei alvo de assédio moral de outro dirigente, o Antonio Carlos.”

A funcionária se refere a Antonio Carlos Ferreira, vice-presidente de Logística da Caixa.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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