Arquivo da categoria: Braulio Tavares

“Versos Íntimos” de Augusto

É o soneto mais conhecido de Augusto dos Anjos e um dos mais populares de nossa língua. Não é um soneto impecável como os dos parnasianos. Como toda obra de Augusto, é o registro sismográfico de emoções intensas e idéias … Continue lendo

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Antologia Granta

Fazer uma antologia que traga no título a expressão “Os Melhores…” é (diria o dr. Machado Penumbra) mergulhar no paradoxo e se expor ao vitupério.  Tudo que não é quantificável, como é o caso da qualidade literária, fica sujeito ao … Continue lendo

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A beleza do feio

Uma das questões mais delicadas da Teoria Estética é a aparente contradição entre o ideal de Beleza (que se propala ser o objetivo maior da Arte), e o fato de que admiramos obras que retratam algo repugnante, horrível ou aterrorizador. … Continue lendo

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O vampiro predador

O vampiro é um arquétipo múltiplo, que vai recebendo diferentes projeções conforme ressurge em cada época, em cada cultura.  Cada medo customiza o vampiro de que precisa. Se o medo, como dizem os psicólogos, é um desejo ao contrário, tem … Continue lendo

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Sete Doidos

1 Camutanga, 44 anos, doido em Ibimirim (Pernambuco). Gostava de dar voltas na praça contando os próprios passos e arengando com quem se atravessasse na frente, atrapalhando sua aritmética. Era muito querido pelos vendedores de cavaco-chinês, porque quando via um … Continue lendo

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A volta do parafuso

Esta noveleta de Henry James (1898) é um clássico da literatura de terror, e teve uma ótima adaptação para o cinema (“Os Inocentes”, Jack Clayton, 1961 – aqui, uma boa e informativa crítica de Colm Tóibín: http://bit.ly/SXIoxz). É a história … Continue lendo

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Vício digital

A Internet tanto ajuda quanto atrapalha um escritor. É como ter na mesa ao lado, no escritório, uma secretária eficientíssima, que faz tudo e sabe tudo, mas insiste em trabalhar usando fio dental. Toda vez que o sujeito faz um … Continue lendo

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Planta de terraço

Ela chegou ali numa tarde em que o sol fazia do céu uma placa de churrasqueira, crestando a pele e encandeando os olhos. Precisou de três homens suados para trazê-la, aos arrancos, dentro de um pote de barro atochado de … Continue lendo

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Fragmentos de crenças

São muitas as metáforas para a fragilidade de nosso conhecimento do Universo, seja ele o conhecimento científico ou o religioso.  Só temos acesso a fragmentos, e organizamos esses fragmentos de acordo com sistemas um tanto ou quanto arbitrários.  Vêm daí … Continue lendo

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Ser célebre

Um número imenso de páginas (cartas, diários, relatos de viagens, etc.), escritas nos séculos 18 e 19 antes da invenção da fotografia, é dedicado a encontros que o autor teve com personalidades ilustres do seu tempo: estadistas, artistas, aristocratas, etc.  … Continue lendo

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Dinheiro é droga

O Capitalismo começa como uma espécie de realismo pragmático, mas depois de um certo ponto degenera em delírio quantitativo. No começo, ele é materialista até a medula.  Escarnece da religião, faz pouco das ideologias, torce o nariz para a arte, … Continue lendo

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Um título muito melhor

Quando eu tinha vinte e poucos anos e era (ou pensava que era) crítico de cinema, pensava de vez em quando que algumas das melhores críticas de filmes que eu já tinha lido eram as sátiras da revista “Mad”, aquelas … Continue lendo

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Consciência artificial

Quando René Descartes proferiu seu famoso “Penso, logo existo” colocou um desafio para os programadores de video-games e de inventores cibernéticos em geral.  Quando será que um personagem de jogo será capaz de, sem ser estimulado por seres humanos biológicos, … Continue lendo

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Arte personalizada

Falei algum tempo atrás na nova arte literária que consiste em pegar romances clássicos e misturá-los, de maneira irreverente, com histórias de terror.  O exemplo mais conhecido é “Orgulho e Preconceito e Zumbis” (2007), onde o romance de Jane Austen … Continue lendo

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Política literária

Um post muito divertido no blog “O palco e o mundo” de Pádua Fernandes, intitulado “Não é literatura”, questionou de maneira bem-humorada e mordaz muitas práticas habituais do meio literário, explicando aos desavisados, com sarcasmo e comiseração, que nada daquilo … Continue lendo

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