Combate desigual

Hoje Sérgio Moro será entrevistado no Banda B, rádio e jornal, sua oportunidade para rebater o escracho que sofreu na voz ferina e maldosa de Gilmar Mendes, quando entrevistado no Roda Vida. O veículo do deputado Luiz Carlos Martins assume o resgate dos brios curitibanos depois que o ministro do STF fez de Moro o bacilo do qual derivou o germe do fascismo curitibano. Será o previsto combate desigual, ainda que com a vantagem do preparo ex post facto que o hoje senador não saberá aproveitar.

Porque Gilmar é muito inteligente, um QI anos luz distante do de Moro; sabe ser articulado e, quando convém, objetivo e dispersivo. Aquinhoado de vozeirão másculo e viril, ainda que cavernoso, é o antípoda sonoro de Moro, que grasna como o marreco líder a convocar a revoada de procuradores. Fosse pouco, o Roda Viva tem audiência maior, mais extensa e qualificada, ainda que este que vos insulta acesse diária e religiosamente o Banda B e jamais o Roda Viva, antro dos paulistas com complexo de donos do Brasil.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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