Consciência revoltada

O SENADOR Jaques Wagner, petista histórico, ex-governador da Bahia, andava quieto em Brasília, mesmo na condição de líder do governo no Senado. Quieto mesmo depois das declarações de Lula contra Israel, que atingem Wagner como judeu. Nesta semana o senador formou maioria contra o interesse do governo na emenda constitucional das decisões monocráticas do STF. Não só votou contra como levou pelo mesmo rumo quatro senadores de outros partidos. Os ministros da área política do governo Lula dizem não ter visto nada de mal, que não havia diretriz para a votação, em suma, Wagner agiu conforme a consciência. Sim, sua consciência de judeu, que não deve ter sido ouvido por Lula (e Janja) na condenação de Israel como terrorista.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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