Desagravo em NY

O convite de Lula para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o acompanhem a Nova York tem o objetivo de garantir o prestígio reclamado, especialmente por Lira, das nomeações privadas dos ministros André Fufuca (Esporte) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

O argumento oficial é que o Brasil precisa demonstrar a seus pares a união dos poderes da República em defesa das pautas de respeito ao meio ambiente e mudança climática, aos direitos humanos e à democracia durante a Assembleia-Geral da ONU e nos encontros bilaterais organizados pelo Itamaraty. Mas não é só.

Lula quer recuperar o mal-estar criado com a cerimônia escondida de posse dos ministros do centrão e, ao convidá-los, especialmente o presidente da Câmara, espera melhorar o clima.

Lira, dizem seus aliados, não é apegado aos convites do presidente para viagens internacionais. Lembram que ele recusou o convite para ir à China no primeiro semestre. Por enquanto, porém, diz um interlocutor, não há por parte de Arthur Lira disposição para alimentar um atrito com Lula.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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