Documentário revela Curitiba nos traços de Poty

soy-loco3Um dos artistas plásticos mais representativos de Curitiba, cuja história se confunde com a cidade, a começar pelo dia do nascimento, 29 de março, data do aniversário de ambos, é tema do documentário “Pelos Traços de Poty”, que a Cinemateca lança nesta terça-feira (26), às 20h. Dirigido por Karla Nascimento, com fotografia e montagem assinadas por Beto Carminatti e trilha original a cargo de Rodrigo Janiszewiski e Fabiano O Tiziu, a produção integra os festejos dos 320 anos de Curitiba e homenageia o artista falecido em 1998. A sessão, seguida de debate com a presença da diretora e equipe, tem entrada franca e classificação livre.

A vida e a obra de Napoleon Potyguara Lazzarotto, o Poty, são o foco do documentário filmado inteiramente em Curitiba, em tecnologia digital. Com 15 minutos de duração, o filme é uma experiência estética única, proporcionando ao público a oportunidade de (re)ver diversos trabalhos, entre capas de livros, vitrais e principalmente painéis em azulejo e em concreto, que retratam o cotidiano dos paranaenses. Obras que permitiram a Poty imprimir sua marca em Curitiba como nenhum outro nome. Seguir seus passos é redescobrir a cidade que tanto encantou o artista.

A produção reúne entrevistas de João Lazzarotto (irmão de Poty), Maria Ester (pesquisadora), Regina Casillo (historiadora de arte), Adoaldo Lenzi (artista plástico), Domicio Pedroso (artista plástico), Carlos Dala Estella (artista plástico) e Daniela Pedroso (arte-educadora).

Nascido em Curitiba em 1924, desde criança Poty mostrou-se apaixonado por desenhos e gravuras. Em 1946, partiu para estudar no Rio de Janeiro, tendo trabalhado com nomes consagrados do Modernismo, como Portinari e Di Cavalcanti. Depois foi aperfeiçoar técnicas em Paris. De volta ao Brasil, fixou-se em São Paulo, onde realizou uma série de painéis e murais. Ao retornar para Curitiba, dedicou-se a cobrir a cidade com suas obras. Também deixou impresso seu talento em outras localidades paranaenses. Seu último trabalho foi um painel em mosaico, para o Teatro Calil Haddad, de Maringá, concluído em 1997, mas somente inaugurado em 2000, dois anos depois de sua morte.

O curta, produzido com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba e incentivado pelo Banco do Brasil na modalidade do Mecenato, foi um dos três documentários selecionados em 2012 pelo Centro Técnico Audiovisual – CTAV para realizar os serviços de transferência para 35mm e mixagem de som. Ainda obteve o prêmio de Melhor Direção de Fotografia no Festival de Cinema Curta Amazônia (2012), além de integrar a seleção oficial do Festival Iberoameriano de Cinema de Sergipe (2012).

Serviço: Estreia do documentário “Pelos Traços de Poty” (BR/PR, 2013 – 15’ – documentário – digital), dirigido por Karla Nascimento, seguida por debate com a presença da diretora e equipe. Local: Cinemateca de Curitiba (Rua Carlos Cavalcanti, 1.174 – São Francisco). Data e horário: dia 26 de março de 2012 (terça-feira), às 20h. Entrada franca Classificação livre Informações: (41) 3321-3252

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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