“Ele não tem onde cair morto” – o senador Flávio Bolsonaro, primogênito, 01, da família genocida, defende o irmão Jair Renan, o 04, raspa de tacho, na investigação policial pelo esquema de estelionato com empresas de fachada e laranjas fictícios.
Flávio é de longe o único da família com alguma aptidão ao raciocínio abstrato, com sobra depois de somados os QIs de pais e irmãos. Portanto o argumento de 01 tem que ser levado no rigor epistemológico e cartesiano. Se 04 não pode ser investigado porque não tem “onde cair morto”, todos os traficantes e assaltantes do Rio são inocentes; Flávio tem autoridade para dizer isso, pois é senador eleito pelo Estado, no qual foi deputado com vários mandatos. Então, no rigor do silogismo, bandido, vigarista, ladrão, operador de rachadinhas, é aquele que tem “onde cair morto”. Há coincidências que afetam a premissa de Flávio 01 e viciam de morte a conclusão. Seguem exemplos.
Todos os Bolsonaros têm onde cair mortos: com joias caríssimas, mansões em Brasília, como o senador (a mansão coincidentemente foi comprada pelo mesmo valor das joias sauditas, R$ 16 milhões). Até o carente, inocente e hipossuficiente Jair Renan comprou mansão em Brasília, em seguida à compra de Flávio e antes de sua mãe fugir para a Noruega (depois de fraudar a justiça eleitoral candidatando-se a deputada quando perdera a nacionalidade por naturalização). Então o silogismo de 01 é mais furado que as frases e a moral do pai e das duas últimas senhoras Bolsonaras. Uma coisa é insofismável: todos os Bolsonaros têm onde cair mortos. Incluído Jair Renan.