O então deputado federal Jair Bolsonaro empregou em seu gabinete por oito anos (de 1998 a 2006) Andrea Siqueira Valle, a irmã de sua segunda mulher, Ana Cristina Siqueira Valle. Um ano e dois meses depois que a irmã deixou de trabalhar para Jair, Ana Cristina ficou com todo o dinheiro acumulado na conta em que Andrea aparecia como titular e recebia o salário: um saldo de R$ 54 mil – quantia equivalente a R$ 110 mil, em valores de hoje.
É o que mostram transações identificadas pelo UOL na quebra de sigilo de Andrea, determinada no âmbito da investigação do caso da “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro): A prática de devolução ilegal de salários de assessores. A quebra foi autorizada porque Andrea também trabalhou para Flávio