Após conversa com Bolsonaro, Ludhmilla Hajjar está fora do Ministério da Saúde

A segunda conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e a médica Ludhmilla Hajjar, cotada para assumir o ministério da Saúde, aconteceu na manhã desta segunda-feira. O encontro foi por volta das 11h30. Interlocutores do presidente afirmaram que as conversas para ela substituísse o general Eduardo Pazuello no posto não evoluíram e que seu nome está descartado.

Ludmilla deu sinais erráticos sobre seu aceite ao cargo. A pessoas próximas, disse que recusaria o convite, mas para auxiliares de Bolsonaro, chegou a afirmar que aceitaria a proposta.

Após seu encontro com Bolsonaro ter sido divulgado no domingo, Ludhmila passou a ser durante ataca por bolsonaristas nas redes sociais. Vieram à tona declarações da médica favoráveis ao isolamento social e contra o tratamento precoce com a cloroquinha, posições completamente antagônicas ao que defende Jair Bolsonaro.

Ludhmilla havia conseguido algo raro. O apoio de boa parte da classe política, de ministros de Bolsonaro, de integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que saiu em defesa da cardiologista. Até mesmo a classe médica chegou a se manifestar favoravelmente pelo seu nome.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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