Fake news e coligações fora

As discussões em torno da minirreforma eleitoral com regras que passarão a valer em 2024 tem dois assuntos tabus que são evitados pelo grupo de trabalho que trata do tema na Câmara dos Deputados.

Um deles é a regulamentação das fake news. Nos últimos dias, o relator do PL das Fake News, Orlando Silva (PcdoB-SP), pressionou pela inclusão do projeto na minirreforma, mas a posição dos integrantes do grupo de trabalho foi de que não há consenso sobre o assunto.

O outro veio após reunião de deputados com ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, que são contra a volta das coligações nas eleições proporcionais, extintas desde 2017.

A avaliação de deputados que discutem as mudanças na legislação eleitoral é que a tendência nos próximos pleitos é o fortalecimento das federações partidárias.

O Bastidor já mostrou que o grupo de trabalho virou palco para cada partido defender seus interesses momentâneos. As siglas menores se preocupam com as federações porque sozinhas correm o risco de não atingirem as cláusulas de desempenho.

Já partidos do Centrão querem anistia para quem não gastou ao menos 30% dos recursos do fundo partidário para financiar candidaturas femininas e negras.

O relator Rubens Pereira Jr (PT-MA) apresentará seu texto esta semana.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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