Geração 1968 de volta: Idosos vacinados planejam ir às ruas contra Bolsonaro

Um dos entusiastas da manifestação é o jornalista José Trajano, de 74 anos. “Os jovens terão que ficar em casa e torcer pelos avós”

Cresce nas redes sociais a possibilidade da geração de 1968 voltar às ruas antes dos jovens para uma grande manifestação contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Tudo isto, é claro, após receber a segunda dose da vacina.

Um dos entusiastas da manifestação é o jornalista José Trajano, de 74 anos. “Os jovens terão que ficar em casa e torcer pelos avós”, afirmou ele ao repórter Eduardo Morgado, do Último Segundo.

O jornalista já tomou a primeira dose e tomará a segunda no dia 9 de abril. Ele se colocou à disposição para ir às ruas “tirar o genocida” da presidência.

“Agora, é bom esperar para ter mais gente. Com 90, 80 anos é mais difícil ir. Se esperarmos até junho, mais pessoas terão tomado a segunda dose. E é preciso esperar mais duas semanas para se considerar imunizado. Não é tomar a segunda dose e sair ‘ pererecando’ por ai. Mas gostei da ideia. Já que o jovem não pode sair, vamos sair nós velhos “, disse Trajano.

Trajano classificou o ato como “pontapé inicial ” de uma inversão histórica. “Não vamos ficar atrás dos jovens pela primeira vez, os jovens que torcerão por nós.”

“Esse último panelaço que houve, foi o melhor dos últimos tempos. Pessoal bateu panela com mais força. Estavam desgastados. Foi bem expressivo. Mostra que as pessoas estão querendo protestar. Mas se esperar um pouco mais teríamos mais gente participando. Nunca pensamos que [essas manifestações] pudessem acontecer. Acho que depois elas cresceriam. Se sair em junho ou julho, em setembro teriam mais pessoas, depois em outubro e para o final do ano iria se multiplicando “, finalizou.

A economista Laura Carvalho foi outra que relatou no Twitter que sua mãe está “combinando com os amigos da geração de 1968 uma manifestação depois da segunda dose”. Veja abaixo:

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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