Converta-se, menina

WANESSA CAMARGO desculpa-se com o brother pardo que causou sua expulsão do BBB e pede encarecidamente que lhe ensine a ser “antirracista”. O moço ainda não respondeu, embora viva o drama racial. O Insulto mete a colher e dá a receita que aviou, embora para outro tratamento: faça teste do DNA racial (este que vos bloga fez e descobriu antepassados negros e judeus, sem no entanto definir a ordem, mas como o paterfamilias veio da Sicília pode ter sido um judeu sarraceno, negro como os judeus da Bíblia).

COM O TESTE, La Camargo descobrirá que tem sangue negro e índio, pois basta o olhar para seu pai e tio da dupla DiCamargo & Luciano para constatar o óbvio: que os brasileiros têm um pé da taba, outro na senzala ou, caboclos, ambos em ambas. Também irá descobrir que os piores racistas são os ex-negros. Ela que fique no antidolabella que está de bom tamanho. Dia desses amigo judeu mandou recado para Gerald Thomas, o diretor de teatro que dizia que com a guerra em Gaza passou a ter vergonha de ser judeu.

ESSE JUDEU, meu parente por alguma afinidade (torcemos para times rebaixados), rebateu em cima, em raciocínio no qual teimo e não alcanço o episteme básica: “Então que se converta judeu, que nós judeus não precisamos de judeus como ele”. É isso, Wanessa Camargo precisa se converter em preta. Pra isso nem precisa aulas com o ex-brother.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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