Golpes relacionados aos veículos automotores

Os consumidores são atraídos por anúncios na internet que oferecem preços abaixo de mercado na venda de pneus.

A fraude ocorreu numa empresa na Zona Norte do Rio de Janeiro que emitia laudos falsos atestando a necessidade da realização de serviços desnecessários ou não solicitados.

Eram também afrouxados os amortecedores para trocá-los e faturar em cima dos clientes. Em julho deste ano a empresa foi desbaratada.

Outros golpes que ocorrem: alega-se que as buchas estão com folga e tem que trocá-las, e as bandejas (braço de suspensão), vão parar nessa conta as buchas e os pivôs.

E tem mais: os coxins do motor estão desgastados e devem também ser trocados, se não for trocadas as bandejas não podem dar garantias dos pneus.

Entre a informação verdadeira e o que realmente está acontecendo nos pneus e seus elementos acessórios o consumidor desembolsa, desnecessariamente, por itens que não precisavam de reparo ou troca.

Como fazer se prevenir disso?

Ouvir mais de uma opinião técnica e buscar o orçamento em lojas concorrentes.

Algumas empresas têm câmeras em suas instalações que registram a troca dos itens e o trabalho dos mecânicos. Apresentando as peças trocadas aos clientes.

A venda de veículos direto da fábrica é outra dor de cabeça para muitos que imaginam que irão receber o veículo após fazerem o depósito de percentual ou a integralidade do valor, mas acabam por ser vítimas de estelionato.

Os golpistas se apresentam como atuais ou ex-funcionários da montadora e por isso compram o carro por preço inferior ao mercado.

 Os documentos são com o papel timbrado da marca que o consumidor imagina negociar, e pelo preço abaixo do mercado.

A verdade é que praticamente não existe fiscalização nas empresas de reparos e assistência técnica de veículos no Brasil.

Também não temos a análise das trocas de peças e a sua vida útil, o que a indústria chama de obsolescência programada, justamente para forçar os consumidores a pagarem por itens que deveriam ter maior durabilidade.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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