Trabalhávamos na Múltipla Propaganda, anos 80. Leminski falava o tempo todo que estava aprendendo japonês, para melhor entender a poesia japonesa. Sem nada para fazer, xeroquei a cara do Polaco e coloquei sobre uma gueixa. Tirei uma quantidade enorme de xerox e espalhei pela agência. E a minha brincadeira “kamiquase” saiu no primeiro livro de Leminski, virou nome de site e, tempos depois, ele, o Bandido que Sabia Latim, contou-me que Haroldo de Campos havia considerado a montagem “uma descoberta genial”.
Assim passavam os dias.