Leminski e Salvadores Dali

Fui convidado pelos meus amigos dos Salvadores Dali para cantar e proclamar até o infinito a impecável e irremediável “Dor Elegante”. Lançamento no dia 24 de agosto. Data comemorativa de 78 anos do Cachorro Louco. “Conhecidos nas vozes de Zélia Duncan e Chico César, os versos de Paulo Leminski em “Dor Elegante” serão relançados semana que vem numa versão da banda carioca Salvadores Dali.

“Seria só mais uma regravação, não fosse o vocalista do grupo Paulo Leminski Neto, músico de 54 anos que só descobriu aos 33 ser filho do poeta curitibano. Revelada graças à biografia “O Bandido que sabia Latim” (Ed. Record, 2001), escrita por Toninho Vaz, a paternidade escondida de Leminski Neto pela própria mãe virou motivo de orgulho. Para celebrar o escritor, que completaria 78 anos no dia 24, ele incluiu a releitura num clipe inspirado em Godard e outros nomes do cinema. A faixa ganhou uma pegada rap e uma nova melodia, substituindo a que foi criada em 1998 por Itamar Assunção para embalar os dizeres “Um homem com uma dor / É muito mais elegante / Caminha assim de lado / Como se chegando atrasado / Chegasse mais adiante ( …)” _

E tudo em meio à disputa de versões envolvendo a herança de Leminski, hoje pertencente a viúva, a Alice Ruiz e as filhas Áurea e Estrela.”

Lauro Jardim

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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