O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estará em Foz do Iguaçu nesta terça-feira. Ele vem para a cerimônia de entrega de 45 mil doses extras de vacina para quatro municípios da fronteira: Foz do Iguaçu, Barracão, Guaíra e Santo Antônio do Sudoeste. O reforço da vacinação em áreas de fronteira é uma das estratégias de controle da circulação da variante delta no Paraná. É uma pauta positiva para os palácios do Planalto e do Iguaçu e, certamente, muitos deputados estarão no evento, mas Ricardo Barros (PP), líder de Bolsonaro na Câmara, não vai comparecer.
A ausência de Barros chama a atenção não apenas pelo fato de ele ser o líder do governo, mas também por ele ser um dos autores do pedido de reforço na vacinação na região da fronteira. O deputado não vai ao evento porque tem reuniões com lideranças políticas na Região Metropolitana de Curitiba e no litoral do Paraná.
“Fico satisfeito que o ministro Marcelo Queiroga venha a Foz do Iguaçu para atender essa importante demanda de vacinas extras para a região. Fiz essa solicitação ao Ministério em maio. Como faço todos os anos, utilizo parte do recesso parlamentar para visitar as lideranças e as cidades que compõe a minha base eleitoral. As viagens iniciaram nesta segunda-feira e não posso alterar a agenda”, disse Barros ao Plural.
A ausência acontece em um momento em que o líder do governo Bolsonaro é alvo de denúncias de interferências na compra de vacinas para a cobrança de propina. O parlamentar nega todas as acusações feitas contra ele.