Lula e o peito de Toni Ramos

Lula oferece à oposição cargos no segundo escalão do governo. Por quê? Simples. A oposição requereu CPI sobre o 8 de janeiro, dia da tentativa de golpe. Uma CPI atrasa o funcionamento da casa do Congresso em que for instalada e isso atrasa a votação dos projetos do governo. A oposição tenta evitar injustiças com os terroristas? Negativo. A oposição tenta fazer chantagem. E o governo paga a taxa de proteção, como fazia Al Capone e como fazem as milícias do Rio.

Ao fim e ao cabo significa o aparelhamento de uma fatia do Estado pelo bolsonarismo, que passa a comê-lo pelas bordas, como mingau. É a mesma novela de sempre, como as da Globo, que leva os mesmos atores nos mesmos cenários – desta vez sem o pudor de depilar o peito de Toni Ramos ou pintar o cabelo de Arthur Lira.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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