Marianna Camargo é jornalista. Escreve crônicas como exercício incansável de observação, para sobreviver ao salto, atravessar a margem. Ex-jogadora de xadrez, pretendia ser coreógrafa.
Leitora voraz de Julio Cortazar e de poesias. Ouve Chet Baker, Marvin Gaye e Ramones. Escreve às 18h25, sempre que possível, e acredita que só os loucos e muito sérios usam azul-marinho. Foi sumariamente demitida do MON. Não por motivos funcionais ou ideológicos, mas certamente como gesto de soberba de quem assume o comando e quer, às suas ordens, gente menos competente que ela, submissa, mais dedicada a divulgar a chefe do que as atividades do Museu. Marianna Camargo não é para mediocridades.