ROSÂNGELA – Eu Moro com Ele – MORO estaria a escrever suas memórias do governo Bolsonaro. Em rigor seriam lembranças, porque cobrem um período curto, os 18 meses em que o marido foi ministro. Se escreverá de próprio punho ou com ghost writer, o colaborador profissional, como Thaís Oyama, ainda não se sabe.
O próprio punho interessa os futuros leitores, para tirar a cisma de que era o marido quem escrevia os textos da senhora Moro, ela pseudônimo dele, “uma coisa só”, como Bolsonaro & Moro. Presunção legítima, pois nos textos os efeitos sempre brigam com as causas. possível maldade. No direito e na lógica, Moro só conhece a petição de princípio.
Como analista do casal, o Insulto sugere à futura autora que amplie o tema. Ousa mesmo sugerir o título. A historiografia viria enriquecida com as ‘memórias de uma conje judiciária’, que compreendesse o tempo de Sérgio Moro como juiz da Lava Jato – quando ele fez a desastrada opção de vida, causa instrumental da atual tragédia do Brasil.