Memórias de uma conje judiciária

ROSÂNGELA – Eu Moro com Ele – MORO estaria a escrever suas memórias do governo Bolsonaro. Em rigor seriam lembranças, porque cobrem um período curto, os 18 meses em que o marido foi ministro. Se escreverá de próprio punho ou com ghost writer, o colaborador profissional, como Thaís Oyama, ainda não se sabe.

O próprio punho interessa os futuros leitores, para tirar a cisma de que era o marido quem escrevia os textos da senhora Moro, ela  pseudônimo dele, “uma coisa só”, como Bolsonaro & Moro. Presunção legítima, pois nos textos os efeitos sempre brigam com as causas. possível maldade. No direito e na lógica, Moro só conhece a petição de princípio.

Como analista do casal, o Insulto sugere à futura autora que amplie o tema. Ousa mesmo sugerir o título. A historiografia viria enriquecida com as ‘memórias de uma conje judiciária’, que compreendesse o tempo de Sérgio Moro como juiz da Lava Jato – quando ele fez a desastrada opção de vida, causa instrumental da atual tragédia do Brasil.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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