“Porradas da vida, mijoias“, as ironias de Micheque sobre o Enrolex. Nunca antes na história desse país tivemos uma primeira dama tão vulgar. Bem, havia Marisa Letícia. Mas ela não conta, pois nunca abriu a boca, a não ser quando golpistas batiam panelas diante da casa da família, e isso quando o marido estava fora do governo. Nessa hora, e apenas então, Marisa mandou que os paneleiros “enfiassem as panelas no cu” – sempre na intimidade do recinto doméstico.

Caso de somenos, comparado ao governador Roberto Requião, que em pleno exercício do terceiro mandato e diante da imprensa mandou ruralistas fazerem o mesmo com faixas de protesto; logo ele, gerado e nutrido no patriciado curitibano. Portanto, faltando atenuantes a Requião, sobram-nos em Marisa, pois no caso qualquer um mandava entrouxar as panelas, sem cuspe e sem jeito. Então, pelos ponteiros do Rolex, Micheque será sempre a primeira. E até prova em contrário a única.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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