Mohammad Rasoulof

adeusAdeus|Goodbye|Bé omid E didar| Irã, 2010.

Adeus, de Mohammad Rasoulof (2010) é mais um filme iraniano que mostra o tipo de democracia que vive o país. Lançado em 2011 na mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes, onde recebeu o prêmio de direção, o filme foi proibido de circular no Irã, apesar de ter tido aval do governo para ser realizado.

Também pudera: num país cheio de restrições às liberdades civis, ele conta a história da advogada Leyla, que conseguiu licença para exercer a profissão dela em Teerã, a capital do Irã, enquanto o marido está exilado — ele, um jornalista militante anti-governo. Então, ela fica grávida e tenta deixar o país, mas, obviamente, vai enfrentar uma série de dificuldades burocráticas para realizar o objetivo. Como se imagina, o tema é político, mas também esbarra nas questões comportamentais e religiosas, caso do papel da atuação da mulher em uma sociedade tão fechada quanto à iraniana.

O filme foi realizado logo após a prisão do cineasta em 2010, junto com outro diretor, Jafar Panahi, também opositor do governo. 

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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