Não custava nada, Mourão

© Luiz Carlos Fernandes

As três intervenções das Forças Armadas no combate a crimes ambientais na Amazônia já custaram R$ 550 milhões aos cofres públicos e não reduziram o desmatamento, segundo a Folha. Mas Hamilton Mourão (foto) defendeu a continuidade das ações para o governo ter o que mostrar na COP26.

Uma ata detalhada da última reunião do Conselho da Amazônia registra o apelo do vice-presidente para que a operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) prosseguisse, de forma a assegurar “números positivos” na COP26.

A Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas começa no próximo dia 31 em Glasgow, no Reino Unido. A primeira intervenção vigorou de agosto a outubro de 2019. A segunda durou de maio de 2020 a abril de 2021, e a terceira foi mantida do fim de junho até o fim de agosto de 2021.

Esse meio bilhão equivale a quase seis vezes o valor do orçamento do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em 2020 para gastos com fiscalização ambiental, licenciamento e gestão da biodiversidade.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Antagonista e marcada com a tag , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.