Não dê moeda aos pobres. Eles não precisam

Era justo dar uma moeda aos pedintes de vinte, trinta anos atrás. Cinquenta centavinhos +cinquenta centavinhos e daqui a pouco temos o suficiente para uma refeição. Mas, nos dias de hoje, se você vai dar uma moeda de esmola, não dê. Guarde-a para sua coleção de sovinice. Se quer ajudar de verdade, dê uma cédula. Moeda, não. Eu estava na Praça Brigadeiro Eppinghaus e vi um pobre contando suas moedas. Tinha até de 5 centavos. O que se pode fazer com cinco centavos, mesmo com dez moedas de cinco centavos? Que lazarento dá cinco centavos de esmola? Não dê. Pode lhe fazer falta.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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