O deputado Kim Kataguiri disse que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo. Depois explicou-se, desculpando-se. Para quem acha a mesma coisa, até mesmo em nome da liberdade de opinião, aqui vai uma lembrança das boas razões que levaram os alemães a isso.
Se fosse possível esquecer o que o nazismo fez com os outros, completam-se hoje 77 anos do dia em que as sirenes de Dresden começaram a soar. Em 25 minutos, 800 aviões ingleses despejaram cerca de duas mil toneladas de bombas sobre a cidade medieval.
A “Florença do rio Elba” foi bombardeada por outros dois dias. Uma tempestade de fogo derreteu até estruturas de aço. Tudo o que poderia queimar queimou e restou uma paisagem lunar.
Os ingleses perderam apenas seis aviões e os americanos da segunda leva, um. Morreram cerca de 25 mil alemães.
(Nunca uma população civil tinha sofrido ataques de tais proporções. Em março, os americanos queimaram parte de Tóquio e em agosto jogaram duas bombas atômicas
em Hiroshima e Nagasaki)
Os alemães criminalizaram o nazismo porque, entre outros crimes, tendo iniciado a guerra, persistiu nos combates, mesmo sabendo que sacrificava seu próprio povo. A Alemanha criminalizou o nazismo por vários motivos, mas, acima de tudo, pelo mal que ele custou aos alemães.