NOMOS

eliana borges (artes visuais), mário carta (música), paulo demarchi (música) e ricardo corona (poesia sonora), artistas desde muito tempo envolvidos com a performance em suas áreas, desta vez, sob a direção de palco de giovana de salles (artes cênicas), reuniram-se para apresentar uma sessão de performances que leva o nome NOMOS.

um dos moveres será a aproximação um do outro a ponto de não se reconhecerem poeta, músico e artista plástica.

e as suas categorias desfazem-se para a performance fazer-se no espaço e, sobretudo, fazer deste espaço um lugar de sentidos incessantes.

um nomadismo que aparece também nas ações, já que estas permitem serem lidas individualmente, mas não como fim ou divisa e sim como margem feita de água.

as ações ocupam lugares, territórios, planos, ambientes numa deriva de gestos que esburacam o logus da definição e movem-se (nomos errático) em direção ao sentido.

antes de mimar ou moldar o corpo com o significado, NOMOS move-se em espaço aberto, espaço propriamente espaçoso e mais do que especial.

porque apesar do risco, o corpo deseja o gozo da não-significação. o que poderia querer o corpo nesse espaço de relação que a performance inaugura e que não pode durar?

corredor polonês
instalação

no lugar que não se respira
(concepção: ricardo corona

e eliana borges)
ação: eliana borges e ricardo corona

soneto serial
(concepção: ricardo corona – desenvolvimento:

coletivo)
ação: coletiva

música nº 1 e nº 2
(composição: paulo demarchi)
ação: paulo demarchi

afecto
(concepção: eliana borges – composição:

mario carta)
ação: eliana borges e mario carta

ferreiro músico
(concepção: mario carta – desenvolvimento:

ricardo corona)
ação: ricardo corona

foot prints
(sobre o texto de gerhard stäbler)
ação: paulo demarchi

isso hã
(concepção: eliana borges, giovana

de salles e paulo demarchi –
desenvolvimento: paulo demarchi
e mario carta)
ação: mario carta, paulo demarchi etc

posse do sol
(concepção: eliana borges)
ação coletiva

caixa rústica
(concepção e composição:

mario carta)
ação coletiva

direção de palco, luz e figurino
giovana salles

poemas
ricardo corona

composição musical
paulo demarchi
mario carta

eletrônicos, programação

e instrumentos
mario carta
instalações e vídeo
eliana borges

técnico de imagem e áudio
alexandre rogoski

produção: medusa
serviço: o que é: performance. título: NOMOS. onde é: teatro da caixa, dias 18 (terça), 19 (quarta) e 20 (quinta) de agosto/2009.horário: da 20h00 às 21h00. onde fica: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro – Curitiba (PR) Entrada franca. Patrocínio: Caixa Cultural Curitiba. Tel: 41 2118 5114.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Sem categoria. Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.