O alvo é a Saúde

Arthur Lira jura que não quer ministério. Lula endossa o juramento do presidente da Câmara. Mas aliados dele estão certos de que, apesar da cena pública, é o Ministério da Saúde que lhe interessa. O ministério esteve sob controle do PP no governo Temer.

Segundo um deputado que acompanha as conversas de uma posição privilegiada, dificilmente Lula cederia um ministério tão grande, em orçamento e em capilaridade, como o Ministério da Saúde, a Lira. “O presidente criaria uma briga destruidora com o PT”.

Dentro do governo, a avaliação da ministra Nísia Trindade não é boa. Acham que lhe falta trato político e percepção das urgências nos projetos de interesse do governo. Nísia foi escolhida pro ser uma técnica de renome na área, em contraste com o general Pazuello de Bolsonaro.

A crítica de petistas é fogo-amigo de quem quer indicar alguém mais políticos para o lugar da ministra, que embora próxima da legenda, é técnica e não política. Mas, se houver alguma troca, que seja alguém do partido.

Por enquanto, o recado para o PP e Lira é se contentar com a Funasa (Fundação Nacional da Saúde), recriada pela MP que reorganizou o governo.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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