O bom e o mau ladrão

Deltan Dallagnol e Sérgio Moro participaram da Marcha para Jesus.

As últimas palavras de Jesus na cruz foram: “Perdoai-os, Pai, que eles não sabem o que fazem”. Moro e Dallagnol fazem demagogia e pecam na marcha e com Jesus assumindo-se, um como crucificado atual e outro como crucificado futuro. Moro e Dallagnol fingem não saber que nas cruzes vizinhas à do Salvador estavam são Dimas e Gestas, o bom ladrão e o mau ladrão.

Quem eram Dimas e Gestas na marcha? O velho Moro diria ser o Pai e  Dallagnol o filho crucificado, nada de Dimas, nada de Gestas. Mas Jesus não mentia, não denunciava como Judas nem condenava como fariseu da Lava Jato. Em prisão preventiva perpétua, Moro confessaria ser o bom e Dallagnol o mau ladrão. De novo injusto, agora com o Pai, o Filho, Dallagnol e os ladrões.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Rogério Distéfano - O Insulto Diário e marcada com a tag , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.