Exclusivo: Porta-voz brasileiro do Exército israelense explica métodos do Hamas

O major Rafael Rosenshein, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) nascido no Brasil, falou com exclusividade ao Papo Antagonista nesta terça-feira, 7 de novembro – em português, claro. 

Ele detalhou o horror do massacre de 7 de outubro, citou episódios analisados em nossa cobertura da Faixa de Gaza (como o caso do hospital), explicou os métodos do Hamas e defendeu a postura israelense na reação militar contra o grupo terrorista.

Eis algumas de suas declarações:

“O Hamas não assassinou apenas judeus, mesmo árabes israelenses foram assassinados. O objetivo do Hamas é acabar com o Estado de Israel, com todas as pessoas que fazem alguma coisa a favor do Estado de Israel.”

“Como os próprios líderes do Hamas dizem, ‘isso foi só o começo’. A intenção deles é fazer mais ‘7 de outubros’.”

“Isso é o que trouxe o Exército de Israel a abrir essa guerra contra o Hamas para acabar com qualquer poder militar do Hamas ou capacidade administrativa do Hamas na Faixa de Gaza.”

“Não temos como acreditar nas publicações feitas pelo Hamas. Quando ouvimos ‘o Ministério da Saúde de Gaza’, ele não é ‘controlado pelo Hamas’, ele é o Hamas.”

“Não podemos acreditar nessas fontes [do grupo terrorista]. O Hamas utiliza dessas mentiras para conquistar os seus objetivos.”

“É uma pena ver o antissemitismo crescendo no mundo todo.”

“Eu realmente acho que a falta de informação faz com que as pessoas sintam algo errado em relação ao Estado de Israel nesse momento. Isso é o que estamos fazendo aqui: deixar muito clara a verdade e qual o papel do Exército de Israel nesse momento.”

“Tem foguetes do Hamas que caem na Faixa de Gaza intencionalmente. O Hamas proíbe seus civis de evacuarem do norte da Faixa de Gaza para o sul, porque os civis servem como escudos humanos para o Hamas. O Hamas atira e até taca foguetes para proibir os civis de evacuarem.”

“O Hamas utiliza civis como escudos humanos, mas não podemos fazer com que essa utilização seja uma defesa para o Hamas, para que o Exército de Israel não alcance seus objetivos nesta guerra. O que está em jogo é o futuro existencial de Israel.”

“O Exército de Israel está fazendo todo o necessário para que, ao final desta guerra, o Hamas não venha mais a administrar a Faixa de Gaza, nem tenha poder bélico.”

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em o antagonista. Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.