O governador do Paraná dobra a aposta e amplia os colégios cívico-militares. Ganha uma paçoquinha quem decifrar se ele quer mostrar que os militares são cívicos, que os civis tornam-se cívicos quando militarizados, ou, o que é trágico, que os militares são mais cidadãos que os civis, sem guerras para comprovar o axioma. Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina – onde os recém nascidos vêm da maternidade com cueiros da Wehrmacht – ainda reeditam as forças armadas estaduais da primeira república, que tinham generais e até força aérea.
A ditadura do Estado Novo cortou o barato autonomista e bélico desse pessoal, que agora cria a juventude bélica.