Bélico não é belo

O governador do Paraná dobra a aposta e amplia os colégios cívico-militares. Ganha uma paçoquinha quem decifrar se ele quer mostrar que os militares são cívicos, que os civis tornam-se cívicos quando militarizados, ou, o que é trágico, que os militares são mais cidadãos que os civis, sem guerras para comprovar o axioma. Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina – onde os recém nascidos vêm da maternidade com cueiros da Wehrmacht – ainda reeditam as forças armadas estaduais da primeira república, que tinham generais e até força aérea.

A ditadura do Estado Novo cortou o barato autonomista e bélico desse pessoal, que agora cria a juventude bélica.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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