SindijorPR informa

SindijorPR repudia ação contra trabalho do jornalista Reinaldo Bessa

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) vêm a público repudiar a decisão do 13º Juizado Especial Cível e Criminal do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, que condenou o jornalista Reinaldo Bessa a indenizar em R$ 12 mil o empresário Lorenzo Laurindo de Souza Netto, por ter divulgado operação da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) ocorrida em 03/04/2019, na cidade de Curitiba.

O SindijorPR ressalta que o jornalista Reinaldo Bessa cumpriu com as suas obrigações profissionais ao registrar e tornar públicas informações sobre a ação das equipes policiais do 12º Batalhão da PM-PR, as quais receberam uma chamada pelo telefone 190, na referida data, para atender uma situação de perturbação de sossego em um bar na Avenida Manoel Ribas, em Curitiba.

O SindijorPR ressalta ainda que, ao identificar, em sua reportagem, Lorenzo Laurindo de Souza Netto, envolvido na referida operação policial, o jornalista Reinaldo Bessa atuou em pleno acordo com a obrigação profissional de informar corretamente a população sobre os fatos, não omitindo o nome do empresário, assim como o nome do estabelecimento onde ocorreu a operação policial.

A condenação do jornalista Reinaldo Bessa, por ter registrado um fato de interesse público, representa grave atentado à liberdade de imprensa e ao direito da população de ter acesso a informações, direitos sagrados na Constituição brasileira e no direito internacional.

A punição do jornalista Reinaldo Bessa, por ter divulgado uma operação da Polícia Militar do Paraná, a qual, comprovadamente, envolveu o empresário Lorenzo Laurindo de Souza Netto, é uma decisão que contraria frontalmente o direito e a obrigação profissional dos jornalistas de divulgar informações de interesse público.

O SindijorPR e a Fenaj repudiam ações que buscam cercear o direito à informação, a liberdade de imprensa e o direito ao trabalho jornalístico, o que fere a Constituição e a democracia, em prejuízo irreparável para toda a população.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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