O tamanho do déficit

O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) já começou a esboçar qual deve ser a meta de déficit do governo, após reunião do presidente Lula com lideranças da Câmara.

Parlamentares que participaram do encontro saíram convictos de que o plano do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de zerar o déficit em 2024 está morto. Isso ficou claro também pela declaração do presidente Lula um dia antes. Como mostrou o Bastidor, o PT nunca levou a sério a meta.

As discussões agora variam uma meta de déficit de 0,25% e 0,5% do Produto Interno Bruto, o que seria algo em torno de 50 bilhões de reais de rombo.

A partir das variáveis impostas pelo governo (não reduzir despesas, cumprir o gasto da lei orçamentária de 2024, não contingenciar e buscar novas fontes de arrecadação), Pedro Paulo estipula cenários que vão de um déficit de 0,52% a 1,01%do PIB. No pior dos cenários, o rombo seria de 114 bilhões de reais; no melhor, de 58,2 bilhões.

O deputado é o relator do projeto que estabelece a tributação de offshores e fundos fechados, que o governo quer votar ainda este ano.

O apelo pela mudança da meta não foi feito somente por petistas, como o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ou a bancada petista no Congresso. A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), já chegou esboçar uma porcentagem.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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